NOTÍCIAS

Série C é a divisão com mais trocas de técnicos no Brasileirão 2025; veja levantamento

A Série C é a divisão do Brasileirão 2025 com mais mudanças de técnicos, até o momento. Na somatória dos 20 clubes, a Terceirona, como também é conhecida, contou com 35 treinadores a beira do campo. Alguns deles chegaram a defender mais de um time, como Evaristo Piza, que treinou o ABC e hoje está no Botafogo-PB.

+ Guarani, Botafogo-PB e Retrô… saiba quais clubes mais mudaram de técnico na Série C do Brasileiro

Evaristo Piza é o comandante do Botafogo-PB. (Foto: João Neto/Botafogo-PB)

No levantamento do Jornal da Paraíba, foram considerados apenas os comandantes efetivos nas quatro divisões do futebol nacional.

Brasileirão 2025: trocas de técnicos

  1. Série C – 41 trocas de técnicos
  2. Série B – 36 trocas de técnicos
  3. Série A – 33 trocas de técnicos
  4. Série D* – 20 trocas de técnicos

*Na Série D do Campeonato Brasileiro, foram contabilizados apenas os 16 clubes remanescentes na competição.

Série C lidera levantamento

Na Série C, três clubes se destacam pelo número de trocas: Botafogo-PB, CSA, Figueirense, Guarani e Retrô. As equipes citadas tiveram três mudanças diferentes a beira do gramado.

No Botafogo-PB, Zago foi quem deu o pontapé inicial na trajetória do Belo. Márcio Fernandes foi o seu sucessor, que pouco foi efetivo. Quem assumiu e segue no cargo é Evaristo Piza, nome bem conhecido do torcedor alvinegro.

Zago foi o primeiro técnico do Botafogo-PB na Série C do Brasileirão 2025. (Foto: João Neto/Botafogo-PB)

Quanto ao Figueirense, a equipe foi comandada por Thiago Carvalho nas primeiras rodadas. Pintado assumiu o Figueira e conseguiu uma certa estabilidade. Quando virou instabilidade, Matheus Costa foi o escolhido e segue na área técnica do clube.

O Retrô também viveu uma turbulência quando o assunto comando. O clube pernambucano começou a Série C com Milton Mendes, que deu espaço a Wires Souza — interino efetivado na Fênix. Por fim, Itamar Schulle assumiu, mas foi desligado do time. A equipe vai ter um treinador interino nas últimas rodadas da competição.

Outro time que chegou a realizar três trocas no seu comando foi o CSA. Mas o clube alagoano teve apenas dois técnico. Acontece que Higo Magalhães foi quem começou a campanha da equipe, mas Márcio Fernandes assumiu. No entanto, assim como no Botafogo-PB, a passagem de Márcio foi curta, e o Azulão acionou o protocolo Higo novamente.

Higo Magalhães retornou ao comando do CSA no Brasileirão 2025. (Foto: Allan Max/CSA)

Série B a frente da Série A

Entre as disputas do futebol nacional com 20 clubes, a Série A é a divisão com menos trocas de técnicos. Mas não é por muito. A elite do Brasileirão, aliás, deve estar se encaminhando para a sua 34ª troca, tendo em vista que Cléber Xavier foi demitido do Santos, que busca um substituto. Nomes como Sampaoli e Vojvoda foram consultados pelo Peixe.

Quanto à Série B do Campeonato Brasileiro, são 36 trocas. Entre elas, Amazonas, América-MG, Atlético-GO e Vila Nova se destacam no número de mudanças. Cada um dos clubes soma três alterações no comando técnico.

Vojvoda comandou o Fortaleza e vai assumir o Santos. (Foto: Thiago Gadelha/SVM)

Série D com menos trocas

Pelo levantamento ter focado nos 16 clubes remanescentes, a Série D do Campeonato Brasileiro tem menos trocas de comandantes. Em sua maioria, as equipes sequer chegaram a mudar de treinadores.

As exceções, nesse caso, ficam por conta de América-RN (Moacir Jr. e Gerson Gusmão), Cianorte (Renato Peixe e Rafael Ferro), Imperatriz (Jheimy Carvalho e Paulinho Kobayashi) e Maranhão (Flávio Araújo e Marcinho Guerreiro).

Leia mais notícias do esporte no Jornal da Paraíba