Foto: Leo Munhoz / SECOM
Para Sérgio Luiz de David, Jeferson Christian Zonner e outros pacientes renais da Grande Florianópolis, a segunda-feira, 28, marcou a renovação da esperança. As sessões de hemodiálise foram iniciadas no Centro de Alta Complexidade Renal, da Associação Renal Vida. Recém-inaugurado, com recursos do Governo do Estado, o serviço passa a oferecer mais conforto, dignidade e qualidade de vida a quem depende do tratamento.
Sérgio Luiz foi o primeiro a passar pelo procedimento. Morador do Bairro Ingleses, na Capital, o bioquímico aposentado temia precisar se deslocar para outra cidade devido à insuficiência renal crônica. Agora, com a instituição recém-inaugurada, ele está confiante e cheio de expectativa.
“Estou me sentindo tranquilo diante de toda a estrutura que estou vendo. Não resta dúvida de que vai dar tudo certo. Só tenho a agradecer aos responsáveis por trazerem a Renal Vida para Florianópolis. Facilitou muito para mim, porque eu estava preocupado, é a primeira vez que vou fazer. Então, ter isso aqui é uma dádiva de Deus. A expectativa é ótima, acho que acertaram na veia”, afirma Sérgio.
Para Jeferson Christian Zonner, o segundo paciente recebido, a sessão representa uma nova chance. Transplantado há 20 anos, o vendedor enfrenta agora a falência do rim, que funciona com apenas 10% da capacidade. O início do atendimento traz um alívio em meio à sua condição.
“A gente esperava muito por isso. Meus exames estão bem alterados, meu pé está muito inchado, quase não consigo caminhar. Começar a fazer hemodiálise aqui significa voltar a trabalhar, retomar uma vida normal. Isso é felicidade, é tudo de bom. A Renal Vida na capital, para nós pacientes, é tudo de bom”, desabafa Jeferson.
Inaugurado em julho, o Centro de Alta Complexidade Renal recebeu R$ 7 milhões do Governo do Estado para sua construção. Com atendimento especializado e alinhado à Linha de Cuidado ao Paciente Renal, o espaço foi projetado para oferecer cuidados a todos os pacientes da Grande Florianópolis, eliminando a necessidade de deslocamento para outros municípios. A assistência ambulatorial teve início no dia 15 de julho, logo após a abertura.
“Após a triagem, estamos começando a receber os pacientes para o tratamento renal substitutivo, desde aqueles que já estavam na fila ou realizavam o procedimento em outras regiões, até os que estavam na saúde suplementar e buscam os serviços. Estamos cumprindo o planejamento iniciado em 2023. É a saúde mais próxima das pessoas, em uma unidade moderna e acolhedora, pensada para reduzir a espera, tirar o paciente da hemodiálise hospitalar e oferecer mais dignidade tanto para quem trabalha quanto, principalmente, para quem é atendido”, ressalta o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi.
Com mais de 3,5 mil metros quadrados, o Centro de Alta Complexidade Renal tem capacidade para atender até 486 pacientes em hemodiálise pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é zerar a fila de espera na região e oferecer um tratamento contínuo e humanizado aos pacientes renais.
“É um dia bastante importante, tanto para a Associação Renal Vida quanto para o Estado, porque entendemos que somos um equipamento público e ajudamos no atendimento dos pacientes do SUS. Hoje, iniciamos atendendo 100% dos pacientes do SUS. Nossa expectativa é resolver problemas e fazer a diferença na capital. Acreditamos que temos muito a contribuir, inclusive para a saúde renal catarinense”, afirma o gerente de assistência e processos da Associação Renal Vida, Jerry Schmitz.
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Victória Lopes
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