A obra do túnel do “Retão” de Manaíra, em João Pessoa, deve ser iniciada em outubro deste ano, de acordo com informações da Prefeitura Municipal. O projeto faz parte da construção do Parque da Cidade, no bairro do Aeroclube, que está em execução e tem preço total estimado em cerca de R$ 200 milhões.
De acordo com a Prefeitura de João Pessoa, a primeira etapa do Parque da Cidade deve ser entregue em um prazo de um ano, ou seja, em meados de 2026. Faz parte dessa primeira parte do projeto a pavimentação e início da construção da área de estacionamento. As obras também incluem a drenagem das vias de acesso, que são três ruas que servirão como entrada para o parque.
O prazo para finalização total do Parque da Cidade está estimado em até três anos, ou seja, até 2028. Em maio deste ano, a Prefeitura de João Pessoa obteve mais R$ 50 milhões em recursos para serem acrescidos ao investimento inicial de R$ 150 milhões com intuito de concluir a obra em um período de tempo menor do que o previsto incialmente.
A primeira etapa da obra, em se tratando de fora do Parque, já foi entregue, com alargamento de vias e uma rotatória.
No projeto do parque está prevista a criação de três lagos, pistas de caminhada, teatro de arena, área administrativa, de segurança e iluminação.
O Parque da Cidade
Em maio de 2025, após decisão da Justiça em autorizar a retomada das obras do Parque da Cidade, as obras retornaram.
Em dezembro de 2024, as obras do Parque da Cidade foram suspensas após um pedido do Instituto Protecionista SOS Animais e Plantas, que argumentou que os estudos apresentados pela prefeitura eram insuficientes para uma análise aprofundada dos impactos ambientais causados pela obra.
Até então, a obra já tinha sido autorizada e então suspensa anteriormente, em junho de 2024, quando a Justiça determinou a paralisação das atividades devido à ausência de estudos de impacto ambiental, ação que também foi movida pelo Instituto Protecionista SOS Animais e Plantas.
Durante a suspensão da obra em dezembro do ano passado, o juiz Inácio Jairo apontou a necessidade de prevalência de princípios como o da precaução, prevenção e o “in dubio pro natura”, que prioriza a natureza em favor de outros aspectos, além da relevância de proteger o meio ambiente diante de possíveis danos irreversíveis.