• GE Presidente Epitácio | SP
Foram três temporadas batendo na trave, uma lesão e a vontade quase incontrolável de buscar novos ares. Mas, ao deixar de lado essa vontade e aceitar ficar, o fixo epitaciano Matheus Ferreira saiu do quase na busca pelo título nacional no futsal da Hungria, depois de acumular três vice-campeonatos.
Agora, a motivação cresce enquanto ele descansa ao lado da família no Oeste Paulista, curte com os amigos e aproveita as belezas gratuitas de Presidente Epitácio. A cidade é conhecida por ter o pôr do sol “mais bonito do Brasil”, às margens do Rio Paraná.
– O bom, eu costumo dizer, que a maioria dos lugares para se aproveitar por aqui é tudo de graça. Mas é aproveitar com a família. Porque depois é disso que a gente senti mais falta.
E a justificativa para esse ânimo se elevar vem da consequência do título, conquistado pelo Vezsprém, pensando na temporada 2025/2026 da Europa. Trata-se da possibilidade de jogar a Champions League, principal competição do Velho Continente não só nos gramados, mas também no futsal.
– As expectativas são as maiores, pelo fato de ser um sonho. Mesmo sendo no futsal, é o mesmo sonho da molecada que assiste ao futebol. E não só da molecada, pois você vê jogador adulto com esse mesmo sonho. Saber que você veio de um lugar tão longe, e agora está disputando um campeonato desse nível.
– Roemos o osso, agora é a hora da picanha. Para eu sair, tem que ser algo que venha a compensar muito [o que ele praticamente descarta].
E a justificativa para esse ânimo se elevar vem da consequência do título, conquistado pelo Vezsprém, pensando na temporada 2025/2026 da Europa. Trata-se da possibilidade de jogar a Champions League, principal competição do Velho Continente não só nos gramados, mas também no futsal.
– As expectativas são as maiores, pelo fato de ser um sonho. Mesmo sendo no futsal, é o mesmo sonho da molecada que assiste ao futebol. E não só da molecada, pois você vê jogador adulto com esse mesmo sonho. Saber que você veio de um lugar tão longe, e agora está disputando um campeonato desse nível.
– Roemos o osso, agora é a hora da picanha. Para eu sair, tem que ser algo que venha a compensar muito [o que ele praticamente descarta].
Logo mais, será momento de intensificar a preparação, ainda antes do retorno para a Hungria. A agenda tem voo marcado para o dia 9 de julho. Oficialmente, a temporada 2025/2026 deve começar em agosto, com as disputas nacionais, embora o foco esteja mesmo na Champions League.
Ligações históricas
No bate-papo, Matheus Ferreira garantiu estar adaptado ao país, onde reside desde 2021. A dificuldade com o idioma tem sido contornada com a ajuda do inglês – outra necessidade que precisou ser suprida. Para estreitar esse vínculo, o atleta lembrou ligações históricas entre a cidade de origem e a nova casa.
– Depois de um tempo, fiquei sabendo que, aqui em Epitácio, tem uma das maiores colônias húngaras do Brasil, talvez até de fora da Europa. Eu sempre costumava ouvir sobre o cemitério indo para Caiuá [de imigrantes europeus], mas nem dava atenção. E fui atrás para me atualizar, dar uma olhada. Aqui em Epitácio, há escola, igreja, tem muita coisa. Inclusive, o prefeito da cidade postou uma homenagem para mim e o marcou, o cônsul da Hungria no Brasil esteve aqui na semana passada.
Carreira
Em 2021, o ge trouxe detalhes do iniciou da trajetória de Matheus Ferreira na Hungria (reveja). Ele ajudou o Nyírgyulaj ser vice-campeão nacional, em meio à pandemia da Covid 19 (relembre também a campanha que chegou à semifinal da Copa da Hungria).
Após isso, ele reforçou o MVFC Berettyóújfalu. Foram dois vice-campeonatos e a sensação de que seria difícil tirar a hegemonia do Haladás. Antes da temporada 2024/2025 começar, Matheus Ferreira pensou em deixar a Hungria, enquanto atravessa um período de lesão. Contudo, a proposta do Vezsprém o convenceu.
O projeto trouxe reforços do Haladás, incluindo nomes da seleção local, e se sobressaiu em relação a propostas vindas de clubes de outros países da Europa e sondagens de clubes brasileiros. Em seu país de origem, antes de ir para a Hungria, ele atuou no futsal de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.