A rede hospitalar estadual está reforçada para receber os casos de síndromes respiratórias, com o aumento progressivo na oferta de novos leitos nas unidades da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig).
Até o momento, 58 foram abertos nos hospitais João Paulo II, Júlia Kubitschek, Eduardo de Menezes e Maternidade Odete Valadares – em sua maioria, de Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Quatro leitos de UTI adulto já foram abertos no Hospital Eduardo de Menezes e, nos próximos dias, mais seis serão disponibilizados, totalizando 64 leitos.
Como em todos os anos, neste período aumenta a circulação de vírus que causam agravos respiratórios, como bronquiolite, influenza e rinites alérgicas. A preparação para a sazonalidade começou a ser pensada no final do ano passado, com a elaboração de planos de capacidade hospitalar e a análise epidemiológica dos últimos períodos.
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Especialidades
Além do planejamento assistencial, foram abertas vagas para profissionais de diversas especialidades, recentemente, para reforçar o quadro clínico, permitindo a abertura de leitos. Os hospitais da Fhemig têm atuado em sua plena capacidade operacional, com equipes e plantões completos nas portas de entrada.
“A abertura desses leitos, especialmente de terapia intensiva, é resultado de um grande esforço das unidades da Fhemig, garantindo a continuidade da assistência à população diante de uma situação crítica na saúde. Estamos preparados para responder com capacidade e responsabilidade ao atual cenário”, avalia a diretora assistencial da Fhemig, Lucineia Carvalhais.
Com os novos leitos, o atendimento nas demais unidades fica distribuído em: Hospital João Paulo II (dez leitos de UTI pediátrica); Hospital Júlia Kubistchek (dez leitos de UTI neonatal, dez leitos de UTI adulto e dez leitos de enfermaria); Maternidade Odete Valadares (dez leitos na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) e quatro leitos de UTI Neonatal (Utin); Hospital Eduardo de Menezes (quatro leitos de UTI adulto, com previsão de mais seis).
Recursos
Parte dos equipamentos e mobiliários de UTI foram adquiridos com recursos advindos do Termo de Medidas de Reparação, que tem como objetivo reparar os danos causados pelo rompimento das barragens da Vale S.A. em Brumadinho, que tirou a vida de 272 pessoas e gerou uma série de impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do Rio Paraopeba e em todo o estado.
A rede estadual de saúde segue mobilizada para monitorar e responder ao crescimento no número de casos, com assistência adequada à população.