O projeto Milagre Sertão realiza ações para arrecadar fundos e investir em projetos que atendam às necessidades das famílias que sofrem com os efeitos da seca no interior da Paraíba. Para facilitar ainda mais as doações e fortalecer o relacionamento com os voluntários e apoiadores, a ONG adotou uma mecânica que permite doações mensais de forma automática. Para Marcele Jardim, voluntária do Projeto, a necessidade de fidelização foi percebida a partir de apoiadores que já faziam transferências mensais, mesmo sem dispor de uma plataforma no site que tivesse essa função. “É uma oportunidade para incentivar as pessoas a doarem com periodicidade. Desta forma, elas sempre estarão por dentro das nossas campanhas, ações e projetos”, conta.
Para se tornar um doador mensal, é necessário se cadastrar no site e escolher o valor que será doado, a partir de R$30. “Essa mecânica faz com que tenhamos maior previsibilidade de renda fixa, que até o momento é inexistente e, assim, conseguirmos organizar as atividades de maneira mais ordenada, focando em projetos mais audaciosos”, explica Marcele. Ao aderir à campanha, o público pode participar das ações do projeto, além de receber informes periódicos das atividades e da prestação de contas.
A ONG Milagre Sertão fica na Rua Antônio Rabelo Júnior, nº 81 Sala 01 e 02 – Miramar. Outras informações, no site milagresertao.org/, no (83) 3021-9891 e no insta @milagresertao.
Assessoria
Uma cadela de sete meses de idade, que teve uma orelha decepada pelo seu dono, acabou sendo acolhida por uma ONG especializada em resgate e proteção animal. O crime aconteceu na última quarta-feira (27), no bairro Ilha do Bispo, em João Pessoa, e após ser resgatado o animal foi levado para uma clínica veterinária da cidade, onde vai ficar internado até esta segunda-feira (2).
O caso foi inicialmente acompanhado pelo Batalhão de Polícia Ambiental da Polícia Militar da Paraíba. A cadela, então, foi enviada para o Centro de Zoonose de João Pessoa. Mas como o local não funciona como abrigo, a ONG Ajude Anjos de Rua interveio.
Na sexta-feira (29), a cadela foi internada, passou por exames e foi medicada. Além da orelha esquerda, que foi decepada, foi identificado ainda cortes na orelha direita. O animal não corre riscos, mas a luta agora é para conseguir um lar que o adote.
“A cadelinha é apenas um filhote, mas já sofre dessa maneira, sendo maltratada e mutilada”, lamenta a ativista da causa animal Fabíola Rezende, presidente e fundadora da ONG.
Ela explica que o objetivo final é encontrar alguém que adote a cadela, mas se isso não for possível de imediato um lar temporário pode ser a solução.
Depois, Fabíola destacou que o trabalho é totalmente voluntário, e que as doações são essenciais para que ele tenha prosseguimento. “Fazemos os resgates, mas isso só é possível com as doações que recebemos. Os custos nas clínicas são altos”, ponderou.
Fabíola Rezende enfatiza que todo o trabalho é transparente e divulgado no perfil oficial da ONG no Instagram e que quem quiser colaborar com o pagamento das despesas na clínica pode se informar por lá como fazer.
A ONG Ajude Anjos de Rua foi criada em 24 de novembro de 2015 e se transformou oficialmente em uma organização não governamental no dia 31 de julho de 2016. Seu principal foco está nos animais de rua da capital paraibana, sem dono, sem abrigo e muitas vezes sofrendo maus tratos das pessoas.
G1-PB