O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-um, já está no Vietnã para se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta quarta-feira (27).
O norte coreano viajou de trem e percorreu mais de quatro mil quilômetros entre a capital Pyongyang e o Vietnã. Esta é a primeira vez que um líder da Coreia do Norte visita o Vietnã após a unificação do país, em 1975.
Em junho de 2018, Trump e Kim Jong-un se reuniram em Singapura e assinaram acordo de paz entre as duas nações, com promessa, por parte dos norte-coreanos, de fim das armas nucleares no país. No entanto, o primeiro acordo assinado não prevê datas e tão pouco metas de desnuclearização da Coreia do Norte.
Neste segundo encontro, o presidente americano espera ter mais garantias por parte de Kim Jong-un, em relação a desativação das armas nucleares, antes de apresentar um plano de afrouxamento das sanções econômicas impostas ao país de Kim.
A chegada de Donald Trump ao Vietnã é prevista para a tarde desta terça-feira (26).
Repórter Cristiano Carlos
Agência do Rádio
Graças à defesa que foi feita pelo Senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB), mostrando que a Paraíba nos últimos 8 (oito) anos foi eficiente e cumpriu a Lei de Responsabilidade Fiscal, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal (na 3ª reunião ordinária) aprovou na manhã desta terça-feira, 26, por unanimidade, o empréstimo no valor de US$ 50 milhões junto ao Banco Mundial, destinado ao projeto Cooperar do Governo da Paraíba.
O Senador Veneziano, em uso da palavra durante a votação, disse que o vasto relatório feito pelo Senador Rogério Carvalho (PT-SE) e lido pelo Senador Confúcio Moura (MDB-RO), já bastava para não se colocar absolutamente dúvida alguma da capacidade do Governo da Paraíba em contrair o empréstimo.
Já em outra intervenção na Comissão, presidida pelo Senador Omar Aziz (PSD-AM), o Senador Veneziano Vital fez questão de dizer que o empréstimo aprovado não era nenhum favor aos paraibanos, por parte de quem quer que seja. “Mesmo com seus limites territoriais e dificuldades, o Estado da Paraíba fez por onde, durante esses últimos 8 anos, chegar a essa condição”.
O próprio presidente da Comissão, como também o Senador Tarso Jereissati (PSDB-CE), elogiaram a defesa feita pelo Senador paraibano durante a votação.
Os US$ 50 milhões do empréstimo, mais US$ 30 milhões de contrapartida, serão investidos em ações que vão beneficiar mais de 117 mil famílias paraibanas que trabalham com a agricultura familiar.
Para Veneziano, que esteve com o Governador João Azevedo recentemente, em Brasília, tratando desse tema e de outros assuntos relevantes para a Paraíba, o dinheiro a ser investido fará a diferença para muita gente na Paraíba. “São US$ 50 milhões, mais US$ 30 milhões de contrapartida, ou seja, são investimentos que chegam a mais de R$ 200 milhões para a economia do Estado”.
Assessoria de Imprensa
A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, disse que está entre as prioridades da pasta a implantação de políticas de proteção e defesa dos direitos da mulher. “Não pouparemos esforços no enfrentamento da discriminação e da violência contra as mulheres, sobretudo o feminicídio e o assédio sexual”, afirmou a ministra na sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU).
O aumento dos casos de feminicídio no país está no horizonte não só do governo federal, mas de organismos internacionais, como a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). No início deste mês, a comissão destacou que em 2019 ao menos 126 mulheres foram mortas no Brasil. Também foram registradas 67 tentativas de feminicídio – assassinato de mulher, em razão de sua condição de gênero.
Conforme levantamento da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU), a cada dez feminicídios cometidos em 23 países da América Latina e Caribe em 2017, quatro ocorreram no Brasil. Naquele ano, ao menos 2.795 mulheres foram assassinadas na região. Desse total, 1.133 foram no Brasil.
Já o Atlas da Violência 2018, feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, apontou uma possível relação entre machismo e racismo, assinalando que a taxa de assassinatos que vitimaram mulheres negras cresceu 15,4% na década encerrada em 2016. Ao todo, a média nacional, no período, foi de 4,5 assassinatos a cada 100 mil mulheres, sendo que a de mulheres negras foi de 5,3 e a de mulheres não negras foi de 3,1.
Nadine Gasman, que representa, no Brasil, a Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres), disse que a educação é o instrumento capaz de reduzir conflitos e promover igualdade. “O reconhecimento das relações de poder entre homens e mulheres nos permite entender, por exemplo, por que as mulheres estão, ao mesmo tempo, estudando e trabalhando mais e ganhando menos. É um problema estrutural”, afirmou.
Mulheres protestam, em 2016, contra violência doméstica – Arquivo/Fernando Frazão/Agência Brasil.
A procuradora aposentada e advogada criminal Luiza Eluf, que já escreveu dois livros recontando casos reais envolvendo o assassinato ou a violência sexual cometida contra mulheres, participou de debates para elaboração da Lei do Feminicídio. Desde a sanção da Lei nº 13.104/2015, o feminicídio é classificado como crime hediondo.
“O crime de feminicídio tinha que ser tipificado para dizer por que a mulher está morrendo. Seguros de automóvel têm desconto para mulheres porque elas não morrem na direção. Elas morrem na casa delas, morrem namorando, no momento em que se separam do sujeito ou quando ele acha que ela está saindo com outro homem”, argumentou.
Para a advogada, o brasileiro tem a convicção de que a mulher é uma coisa que lhe pertence. “Temos que tornar visível essa calamidade. Agora estamos dando um nome, aumentando a pena para homens que matam mulheres por questões de gênero. Além de coibir, é explicativo da conduta. Matou? Matou por quê? Porque ele, no lugar de homem, se acha dono da vida e da morte da mulher”, afirmou.
Segundo Luiza, apesar de a impunidade de agressores ainda perdurar, existe no país uma forte reação à violência contra a mulher. “A gente vê que existe uma reação muito grande contra o espancamento e a morte de mulheres. Não chegamos ao ponto correto, porque ainda existe o fato, existe gente que ainda pratica isso, mas a forma como os fatos estão sendo tratados pela mídia e pela Justiça mostra uma evolução”, ponderou.
A advogada considera que, atualmente, a sociedade tolera menos esse tipo de crime do que ao final da década de 1970. “Hoje, um homem que comete feminicídio é condenado. Até a década de 70, eles eram quase todos absolvidos, porque havia um sentimento social de que o homem mandava na mulher e podia fazer qualquer coisa com ela”, disse.
Levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), divulgado em março do ano passado, mostrou o volume de processos que têm como pano de fundo o feminicídio. Em 2017, 2.795 ações pediam a condenação de um agressor enquadrado nessa modalidade, em uma proporção de oito casos novos por dia, ou uma taxa de 2,7 casos a cada 100 mil mulheres. Em 2016, haviam sido abertos 2.904 novos casos com o mesmo perfil.
Com informações da repórter Letycia Bond
Agência Brasil
O economista Roberto de Oliveira Campos Neto, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para o cargo de presidente do Banco Central, será sabatinado nesta terça-feira (26), pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
Roberto Campos Neto assumirá o lugar de Ilan Goldfajn, que decidiu não permanecer à frente do Banco Central. No entanto, enquanto o nome de Neto não é aprovado pelo Senado, Goldfajn segue na presidência do BC.
Neto do economista, diplomata e escritor Roberto Campos (1917-2001), o provável futuro presidente do Banco Central formou-se em economia em 1993 pela Universidade da Califórnia, no Estados Unidos. Na mesma instituição concluiu o mestrado em Economia em 1995. Com carreira no mercado financeiro, chegou a ser membro do Conselho Executivo do Santander Investment no Brasil e no mundo, entre os anos de 2010 e 2018.
O postulante ao cargo de presidente do Banco Central é atualmente assessor do ministro da Economia, Paulo Guedes, e integrou a comitiva brasileira no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.
Além de Campos Neto, também serão sabatinados Bruno Serra Fernandes e João Manoel Pinho de Mello, indicados para as diretorias de Política Monetária e de Organização do Sistema Financeiro do BC, respectivamente, e Flávia Martins Sant’anna Perlingeiro, indicada para o cargo de diretora da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Assessoria de Imprensa
A comissão especial para monitorar a ajuda humanitária internacional, formada por deputados federais da Assembleia Nacional da Venezuela, prepara denúncia contra direitos humanos e com acusações ao governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, à Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e ao Tribunal Penal Internacional.
Comunicado divulgado pela Assembleia Nacional da Venezuela, por meio das redes sociais, informa que o grupo documentou detalhadamente os atos de violência na fronteira do Brasil com a Venezuela.
O coordenador da comissão, deputado Miguel Pizarro, afirmou, em entrevista, que o ato de queimar ajuda humanitária, constituída de alimentos e medicamentos, representa crime contra a humanidade.
Crimes – “Crimes contra a humanidade não prescrevem e é importante lembrar que, no sábado [23], também houve ataques a um hospital onde os feridos foram tratados”, disse o parlamentar.
Pizarro participou das ações de ajuda humanitária, acompanhado pelo vice-presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Stalin González; os deputados federais Adriana Pichardo e Juan Andrés Mejías, além da ativista de direitos humanos Lilian Tintori, do médico voluntário, Julio Castro, e do coordenador voluntário da Venezuela, Daniel Liendo.
Segundo Pizarro, foi possível entrar com 50 toneladas de ajuda humanitária que serão entregues nos próximos dias.
Neutralidade – Para o vice-presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Stalin González, não é possível assumir uma posição de neutralidade, como optaram os governos do Uruguai e México.
“Uruguai e México não podem ser neutros, quando o que estamos vendo aqui são aqueles que usurpam o poder e usam paramilitares armados e pessoas para atirar em uma população que quer tomar remédios e receber comida. Não se pode ser neutro sobre os crimes que estão acontecendo na Venezuela hoje“, disse González.
Com Agência Brasil
Um dos dois caminhões com ajuda humanitária enviado pelo Brasil e pelos Estados Unidos para a Venezuela cruzou a fronteira em Pacaraima (RR), neste sábado (23), e encontra-se em território venezuelano, afirmou o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.
“Poucos minutos atrás tivemos a notícia de que o primeiro caminhão com ajuda humanitária brasileira e americano cruzou a fronteira e entrou no território venezuelano e agora está se vendo como vai ser o descarregamento do caminhão”, disse Araújo em um vídeo publicado por volta das 14h45 no perfil oficial do Itamaraty. “Esperamos que essa ajuda chegue efetivamente ao povo venezuelano”, acrescentou.
Os dois caminhões com ajuda humanitária, com placas e motoristas venezuelanos, partiram na manhã deste sábado, percorrendo os 214 quilômetros até Pacaraima, onde a fronteira do lado venezuelano foi fechada na quinta-feira à noite pelo regime do presidente Nicolás Maduro.
Poucos minutos após o anúncio de Araújo, o presidente Jair Bolsonaro publicou em seu perfil oficial no Twitter uma mensagem em espanhol de apoio ao povo venezuelano: “Fuerza a nuestros hermanos venezolanos! ¡Dios al mando!”, escreveu.
Nos arredores da fronteira, o clima é de tensão, com o registro de manifestações de populares que defendem a entrada da ajuda humanitária na Venezuela. Imagens de TV mostraram o uso de gás lacrimogêneo pelas forças de segurança venezuelana para dispersar manifestantes.
Agência Brasil
O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro disse nesta quinta-feira (21) que fechará a fronteira do país com o Brasil. O anúncio foi feito durante reunião com líderes das Forças Armadas de todas as regiões da Venezuela.
A decisão do ditador pode ser considerada uma resposta ao governo brasileiro que na última terça-feira (19) anunciou o envio de ajuda humanitária à Venezuela. O país vizinho vive a maior crise política e econômica da história.
A previsão é de que a ajuda humanitária chegue à Venezuela no próximo sábado (23). Além do Brasil, os Estados Unidos também estão envolvidos na coordenação da ação.
Repórter João Paulo Machado
Agência do Rádio
Em 1929 nasceu Roberto Gomez Bolaños, ator, escritor, roteirista, que ficou mais conhecido pelo apelido de Chespirito. O cantor, compositor, engenheiro, produtor de TV e publicitário foi um dos grandes nomes do humor mexicano e o maior nome da comédia mexicana no mundo, criador dos eternos personagens Chaves e Chapolin, os dois maiores ícones da comédia latino-americana. No Brasil, o programa é ainda um coringa que o SBT tira da manga para conquistar audiência em algum horário crítico, pois atrai uma audiência cativa, onde quer que se desloque na programação de TV.
Bolaños está na TV desde o início dos anos 70. Em produção, durou até meados dos anos 90, quando ele percebeu que sua performance física não estava boa para fazer tudo o que fazia. Ele morreu em Cancún, onde se retirou no final da vida, em 28 de novembro de 2014.
A Música do Dia é “Otra Vez“, de Ignacio Fernandez.
O governador João Azevêdo se reuniu, na última terça-feira (19), em Brasília, com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Durante a audiência, o chefe do Executivo estadual conseguiu acelerar a tramitação do pedido de empréstimo no valor de US$ 50 milhões, junto ao Banco Mundial, que serão destinados ao projeto Cooperar. A ação tem o objetivo de beneficiar mais de 117 mil famílias paraibanas que trabalham com a agricultura familiar.
O secretário Luís Tôrres (Comunicação Institucional); Adauto Fernandes (secretário executivo de Representação em Brasília); e o deputado federal Wilson Santiago acompanharam o governador na audiência.
João Azevêdo explicou que o ministro Paulo Guedes compreendeu a necessidade do cumprimento dos prazos estabelecidos para a concessão do empréstimo e determinou o encaminhamento imediato do processo à Casa Civil do Governo Federal. “O processo ainda será analisado pelo Senado Federal e nós temos uma data-limite junto ao Banco Mundial – que é o dia 20 de março – e, por isso, estamos trabalhando para obter esse empréstimo que fará a diferença para muita gente na Paraíba. São US$ 50 milhões, mais US$ 30 milhões de contrapartida – ou seja – são investimentos que chegam a mais de R$ 200 milhões para a economia do Estado. A receptividade do ministro foi muito grande e agradecemos pela presteza dele na liberação imediata do processo que pleiteamos”, ressaltou.
Nesta quarta-feira (20), o governador João Azevêdo permanece em Brasília para participar do Fórum de Governadores. Na pauta, os gestores irão discutir as propostas do Governo Federal para a Reforma da Previdência.
“Será uma reunião importante e eu espero que tenhamos frutos. Vamos colocar a preocupação dos governadores em relação ao déficit da Previdência para que a proposta apresentada possa equacionar o déficit atual e não só o futuro. Esperamos ter do Governo Federal essa visão de que é importante essa parceria no momento”, argumentou.
Secom-PB